O caminho para a liderança autêntica: preenchendo a lacuna entre investimento e impacto.

Publicado por  – 11 January 2024

No cenário atual dos negócios, há uma tendência crescente de empresas que investem milhões de dólares em programas de treinamento de liderança organizacional. De acordo com um relatório da Fortune Business Insights™ de 13 de dezembro de 2023 sobre o “Corporate Leadership Training Market” (Mercado de treinamento de liderança corporativa), espera-se que o ano de 2023 feche em torno de US$ 35,5 bilhões e a projeção do mercado global para 2030 é estimada em US$ 63,2 bilhões, a uma taxa de crescimento anual composta de 8,58% durante o período de 2023 a 2027. Essa expansão monetária reflete o reconhecimento generalizado da importância de uma liderança forte para o sucesso e a saúde financeira das organizações.

No entanto, esse investimento monumental parece não se traduzir diretamente em liderança eficaz, conforme indicado por várias pesquisas realizadas por consultorias e observatórios internacionais, como Gallup Inc., Deloitte, BCG, McKinsey e Bain. Esses relatórios revelam consistentemente que, apesar do crescente investimento em programas de treinamento de liderança, muitos funcionários expressam insatisfação e falta de confiança na liderança de seus superiores.

O paradoxo entre o investimento financeiro e as percepções negativas dos funcionários sugere que algo está errado na implementação e no foco dos programas de desenvolvimento de liderança. Algumas empresas parecem relutantes em investir nesses programas, outras o fazem superficialmente, fora de moda, e algumas buscam soluções rápidas com o único objetivo de demonstrar um investimento no desenvolvimento de seus líderes, sem um compromisso genuíno.

A raiz do problema está na percepção da liderança como uma função puramente transacional, focada apenas nos resultados comerciais, e não como um envolvimento contínuo com os indivíduos e a cultura organizacional. Muitas organizações abordam o treinamento em liderança de forma isolada, sem integrá-lo profundamente à cultura e à estrutura organizacional. Portanto, é fundamental entender que a liderança eficaz vai além de um evento ou curso isolado; ela deve ser um processo contínuo que permita que os líderes evoluam do estágio de “fazer” para a excelência de “FAZER – FAZER”.

Uma das deficiências mais significativas nesse contexto é a falta de convicção por parte dos executivos e gerentes sobre o impacto real de uma boa liderança na organização. Alguns gerentes não priorizam o investimento em liderança e se abstêm de participar de programas de treinamento porque acreditam que não precisam deles. Essa falta de comprometimento e compreensão por parte da gerência sênior cria uma lacuna significativa entre o investimento financeiro e os resultados reais em termos de liderança eficaz.

A liderança autêntica envolve a adoção de uma mentalidade de aprendiz, ouvir com a intenção de aprender e estar disposto a cometer erros e aprender com eles. Para que o treinamento de liderança seja realmente eficaz e eficiente, todo líder deve estar comprometido em ser um agente de mudanças. Isso envolve ser um dos primeiros a adotar novas ferramentas, modelos e realidades, o que exige um alto nível de inteligência emocional e disposição para sair da zona de conforto.

No centro da eficácia da liderança está a necessidade de conectar de forma consciente e abrangente a cultura e a estratégia da organização. A liderança não pode ser considerada isoladamente, mas deve fazer parte de um processo de melhoria contínua que engloba saber, ser e fazer. Promover uma cultura na qual os líderes recebam feedback contínuo e ofereçam apoio por meio de coaching é essencial para garantir um retorno significativo do investimento em treinamento de liderança.

Essa abordagem holística não apenas aumenta a eficácia da liderança em nível individual, mas também contribui substancialmente para o desenvolvimento e o sucesso de longo prazo da organização como um todo. O investimento em liderança deve ser visto como uma estratégia de longo prazo que vai além de números e estatísticas, concentrando-se no crescimento e desenvolvimento contínuos dos líderes como catalisadores de mudanças e inovações na empresa. Em última análise, a qualidade da liderança se torna um fator determinante para a resiliência e a competitividade da organização no ambiente de negócios dinâmico de hoje.

Hora de conversar.

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